Começou o julgmanto do assassino em série noruguês, e por toda a comunicação social se nota um total desnorte. Não é um desnorezinho daqueles em que os jornalistas não conseguem ou não querem ver a realidade de forma clara, é um desnorte total, estão mesmo desorientados, não sabem o que hão-de noticiar, se o devem fazer ou não, de que forma expôr a situação, se hão-de tomar uma opinião declaradamente ou se devem noticiar este caso comindiferença.
Começaram por chamá-lo de terrorista cristão numa tentativa de dsculpabilizar o terrorismo muçulmano e fazer passar a ideia que o terrorismo não é um exclusivo do islão. Mas essa teoria da treta não tinha pernas para andar, rapidamente, até os mais críticos em relação ao cristianismo, aniquilaram essa teoria, reduzindo-a à sua condição de estupidez sem limites.
Falhada a primeira tentativa de manobra de diversão para evitar a discussão aberta sobre o problema que motivou este assassino e que é bem real, seguiu-se o típico desfilar de especialistas. Psiquiatras, especialistas em tolinhos, criminologistas e outros teóricos tiveram o habitual tempo de antena para pavonear as suas tretas. Mas isso tambem não colou. Até porque nunca se decidiram se o monte de merda que dá pelo nome de Breivik é maluco ou não.
Eu sempre achei deprimente esta moda de, cada vez que alguem comete um crime de violência extema, vir logo um batalhão de tótós gritar aqui d'el rei, que ele é doente mental, não pode ser culpabilizado. Eu como sou um portuga da província (mas que manda postas nas intérrenétes) tenho uma opinião mais simples:
Então mas passa pela cabeça de alguem, que um filho da puta (só para ofender, não sei se a mãe tem culpa alguma) que desata a matar jovens inocentes indiscriminadamente, não seja maluco? Eu não sei que tipo de pancada é que ele tem, nem tão pouco me interessa, que não as bate todas, isso é um facto. Outro facto, é que me estou a cagar para isso, ele fez o que fez, a culpa é dele, como tal deve enfrentar as consequências.
Agora estão todos desnorteados, parecem baratas tontas, uns dizem que se não lhe deve dar atenção porque é o que ele quer, mas ele tem que ser levado a tribunal, e obviamente há a curiosidade natural para se saber como a sociedade em geral liga com uma tragédia destas. Isso é inevitável.
O que está aqui a falhar é apenas honestidade. Ninguem quer abordar o problema. Porque motivo é que um norueguês, durante nove anos planeia uma carnificina de dimensões épicas e a põe em prática? E há que referir que o fez de forma bastante metódica, pelo que se pode concluir que pelo menos burrinho ele não era. Para quem não sabe, ele durante 9 anos manteve um diário onde apontava detalhadamente os progressos que ia fazendo. A preparação incluiu viagens a áfrica para tráfego de diamentes, viagens a países da ex união soviética para treino terrorista, os próprios empregos que exercia eram escolhidos já a pensar na execução do crime.
O motivo pelo qual ninguem quer discutir a motivação do crime, é porque esta é bem real. Em Portugal ainda não se observa muito, mas quem viaja pelos países mais ricos da europa, concerteza já reparou que estamos em plena colonização islâmica. Qualquer voz que se levante para discutir o problema, é imediatamente silenciada e etiquetada como racismo, nazismo, fascimo, comunismo, ou qualquer outro ódio político socialmente aceite. Claramente, o assassino estava frustrado com a stuação no país dele e não arranjando outra forma de se manifestar, decidiu enveredar pela via da violência extema.
Anders breivik vivia sozinho, a sua estrutura familiar há muito que tinha sido destruida, já não via o seu pai dsde os seus 15 anos e tinha cortado o relacionamento com a mãe por não concordar com a eduação que lhe tinha dado. O pai já teve o descaramento de vir dizer à cominicação social que o seu filho se devia ter suicidado em vez de matar tantas pessoas. É preciso um grande descaramento para se dize tal inbecilidade. Talvez se tivesse acompanhado o filho de perto, teria ele prórprio notado que o filho não andava a bater bem da bola. Mas Anders Breivik não tinha ninguem que o supervisionasse, estava à solta com a sua determinação em se fazer ouvir por via da violência extrema.
E está tudo a correr como ele planeou, ele tinha perfeita consciencia que ia ser apanhado, julgado e condenado e que ia continuar a impressionar e enraivecer milhões. O mal não está feito, está a acontecer a cada dia, as famílias das vítimas vão ter que passar pelo sofrimento de o ver a manifestar o seu orgulho publicamente durante dez e não há nada que se possa fazer em relação a isso.
A questão que eu deixo: por que motivo é que a motivação do crime é um tabu? Será que nao se pode tentar perceber o que levou um monte de merda a cometer tal acto sem concordar com o acto em si?
Fica a reflexão... para quem tiver a coragem de a fazer.