Euro 2012, mas afinal o que é isso das selecções nacionais?

Por toda a Europa ocidental é visível um decréscimo de entusiasmo em torno de competições desportivas de países, como é o caso do euro.
Em Portugal, o pico do entusiasmo foi claramente o Euro 2004, não só por ter sido organizado em Portugal, mas tambem porque o selecionador brasileiro Felipe Scolari, conseguiu fazer uma equipa digna desse nome. Jogadores portugueses em actividade em várias equipas europeias, entraram em campo enquanto equipa e derem o litro enquanto equipa, eram ainda na sua maioria portugueses.
No entanto as selecções europeias têm vindo a contar com cada vez menos europeus, nalguns casos, como o da frança, a presença de jogadores nativos é residual. Claro que isto depende da definição de 'nativo', mas quem é a besta que lê este blog que está à espera que eu embarque nesse tipo de piquices em vez de simplesmente mandar tais tótós para o caralho?
A selecção portuguesa, eu proponho que se passe a designar "Selecção dos Palops".



Ontem a selecção espanhola (uma das últimas verdadeiras selecções) humilhou a 'selecção francesa' ao ponto de quase dar pena. A equipa tricolor, a perder por 1-0, e a precisar de marcar sob risco de ser eliminada, tudo o que conseguiu fazer foi olhar para os espanhóis a brincar com a bola. Foi como quem limpa o cu a meninos.
Os argelinos e pretos que vestiam a camisola francesa, sempre que se viam com a bola, tudo o que conseguiam fazer tentar um brilharete individual. Claro que um jogador contra 11 não tem hipótese. Mas explicar o conceito de equipa, e em especial de selecção  nacional, a um conjunto de argelinos e pretos a quem foi oferecida a possibilidade de jogar na selecção francesa, parece-me um caso perdido. Será que eles gostam de frança verdadeitamente? Que se identificam com tudo o que a frança representa? Que estão ali de corpo e alma a representar todos os franceses?
Claramente estão ali a tratar da sua vidinha. Venham mais euros às dezenas de milhar para comprarem mais carros de luxo, casas extravagantes, putas francesas etc.
A espanha, por enquanto ainda é precisamente o oposto, jogadores que actuam em espanha, que sempre foram espanhóis, de ascendencia espanhola, com todo um conjunto de valores que os une. Entra em campo uma equipa, não um conjunto de 11 'profissionais do futebol'.

O caso de portugal não é diferente do de frança, todos aqueles brasileiros e africanos, têm assim tanto orgulho em portugal? Nao vestiriam outra camisola de outra selecção se lhes fosse mis vantajoso?
Alguem tem alguma esperança que tais equipas possam ambicionar alguma coisa?

A espanha ganhou o último campeonato do mundo e o último europeu sem espinhas, arrumou quem lhe apareceu pela frente com toda a naturalidade de uma equipa a jogar bom futebol. A frança já teve semelhante glória, mas sejamos directos, foi por encomenda do sr platini.
Mas claro que encomendas dessas acabam por ser curtas, bastaram os dois próximos mundiais para a frança protagonizar actuação de sempre por parte de um campeão mundial (coreia-japão) numa fase final e a cena mais degradante alguma vez vista numa final. Cortezia de um argelino.

Portanto, para os portugueses que ainda tentem encontrar um pingo de orgulho na selecção dos palops, aqui fica um abrir de olhos: a não ser que algo extremamente anormal aconteça, (platini?) a espanha arrumará a selecção dos palops enquanto bebe uma coca-cola.

9 comentários:

  1. Anónimo disse...

    A Espanha venceu o Euro 2008 com um brasileiro o Marcos Senna, mas depois venceu o mundial e provavelmente vencerá este Euro só com espanhóis. Uma lição para o mundo do futebol e sobretudo para todos os marxistas-culturais desta praça! Eu no geral sou contra as naturalizações, mas tens que ver que isso já está enraizado na cabeça da maioria dos Portugueses, que desde o tempo do Salazar, promoveram a entrada de jogadores alógenos na seleção, e como ja passaram quase 50 anos, quase 3 gerações, já ninguém se rala com isso.
    Eu preferia que a seleção jogasse só com jogadores da "tribo" lusitana, como a orgulhosa Espanha joga, nem que perdêssemos os jogos todos, do que ver o que se vê hoje, tanto na seleção portuguesa, como na holandesa, francesa e na inenarrável seleção inglesa e a não ser possível fazer isso, por favor mudem o nome da seleção, deixem de as chamar de "Portugal" ou "Inglaterra" inventem-lhes outro nome qualquer e por favor que parem de levantar bandeiras e gritar por Portugal ou pela Inglaterra, que aquilo não é representativo de nada do país que gritam.

  2. Unknown disse...

    Isso é muito discutível. A melhor selecção portuguesa de todos os tempos, os Magriços, contava com portugueses ultramarinos (pretos... e brancos), pontificando o grande (mulato) Eusébio da Silva Ferreira. E depois também havia o Mário Coluna (filho de pai branco de Mação), o Vicente ou o Hilário. Era uma selecção menos portuguesa por causa dos ultramarinos? Eles não se sentiam portugueses? Eram mercenários? As lágrimas do Eusébio nas meias-finais após a derrota (injusta) com a Inglaterra provam o contrário. Esses ultramarinos não eram naturalizados. Já nasceram portugueses e continuam a ser portugueses. Naturalizados são os que não tinham a nacionalidade e que passaram a tê-la. Foi depois do Salazar morrer que surgiram as nacionalidades angolana, moçambicana, guineense, caboverdiana, etc. Só depois do Salazar morrer é que surgiram as naturalizações!

    Ao contrário do que o Martini teima em acreditar, tal não se deve ao Salazar. Teve início muito antes. Portugal sempre teve pretos, árabes, monhés, etc. por causa do seu passado colonial promovido pela monarquia, pela sede de conquista. Muitos mouros até acabaram por permanecer em território português mesmo depois de concluída a Reconquista Cristã, pois muitos deles converteram-se ao Cristianismo. Lisboa chegou a ser um grande entreposto comercial. Aqueles pretos e aqueles monhés que se encontram sempre na baixa lisboeta, no Rossio, já por lá se encontram há séculos, muito antes de Salazar. Os portugueses foram os responsáveis pela maior mistura étnico-rácica mundial que podemos ver no Brasil - e isso foi durante o tempo de Salazar ou muito antes? Há que separar distinguir imigrantes, que vêm por bem, dos alógenos. Nem todos os que vêm de fora são necessariamente alógenos. Mas realmente separar o trigo do joio nunca foi tarefa fácil para muitas pessoas, pelo que o melhor é tratarmos tudo como se fosse joio, que é mais simples.

    Alógenos são por exemplo os conguitos do meu bairro que festejam as vitórias de Portugal mesmo sabendo (ou talvez não) que muitos deles, ou os seus pais e avós, andaram aos pontapés na bandeira portuguesa depois de terem conseguido a independência da Guiné-Bissau em 1974 por culpa os esquerdistas traidores da pátria.

    Curioso como a Espanha não é um Estado-nação. Quantos não serão os bascos ou os catalães independentistas que terão um ponto de vista tão diferente do vosso, que nem sequer são espanhóis? Quantos catalães não deverão andar às turras por verem o Xavi ou o Iniesta a brilharem na selecção espanhola? Ou os bascos devido à presença do Fernando Llorente na selecção da união espanhola?

    Somente os nacional-socialistas racialistas de extrema-esquerda é que devem sonhar com países ocidentais livres das minorias onde todos os seus povos têm que ser necessariamente de raça branca. Devem ser os mesmos que não consomem nada que é estrangeiro...

  3. zeca disse...

    Para responder aos vossos comentários, eu só acho que o que se passa é um sintoma e não uma questão de opção. É impensável chegar aos jogadores e dizer: tu jogas, tu não porque és preto. Isso nem faz sentido. Apesar disso há que questionar: quado se chega a uma situação em que os jogadores natvos são uma minoria, não haverá algo que está mal?
    Eu acho que devia estar em Portugal em primeiro lugar quem é português e em segundo lugar em quem traz alguma vantagem ao país. Centenas de milhares de pretos e brasileiros estão aqui porquê? Que grande vantagem é que trouxeram ao país, grande parte deles até são desempregados. Mais ainda, há que ter a certeza que quem é português quer mesmo ser português. Se ser português implicasse por exemplo dois anos de serviço militar, será que havia tanto pretos e brasileiro na selecção?
    É que se ser português é questão de ter um papel, então o Passos Coelho que mande o pessoal que cá está para o estrangeiro e que se encomendem 10 milhões de chineses para virem cá produzir, e que se lhes dê um cartão do cidadão e um passaporte português. Está o problema resolvido. Acreditem que isto começava a produzir, se é isso a única coisa que interessa...

    Firehead, os genes africanos presentes em portugal, com origem na escravatura são insignificantes. Se comparares com a quantidade de pretos imigrantes que cá estão duvido que sejam sequer 1%.
    Mas não concordo convosto, no que diz respeito a este almoço gratuito para pretos. Mesmo depois do 25 de Abril a quantidade de africanos em portugal era relativamente baixa. Nao havia aqui nada para eles fazerem e não tinham documentos que lhes permitissem ficar aqui. Hoje em dia qualquer pessoa para aqui vem e pode ficar anos a fio em situação ilegal, e isso nem a impede de ter acesso a uma carrada de ajudas sociais. É um banquete para os abutres. Mas sinceramente estar a meter o 25 de abril e a ditadura ao barulho não sei se vai ajudar a chegar a alguma conclusão.

    Reparem numa coisa, o governo angolano anda a deportar portugueses a torto e a direito. Mas como é que um país que tem em portugal centenas de milhar de emigrantes se dá ao luxo de fazer isto? Isto é gozar connosco. Se os nossos políticos tivessem tomates, por cada português deportado de angola ia um avião de angolanos recambiado para áfrica.
    Portanto não culpem o passado, culpem o presente, as coisas podiam ser bem diferentes já amanhã.

  4. Unknown disse...

    Muito do que dizes está certo mas realço uma ideia que tu transmitiste e que vai de encontro ao que eu defendo: para se ser português é preciso merecer ser português. E eu aceito bem o facto de haver pretos ou gente de outra cor na nossa pátria desde que eles constituam sempre excepções e não uma regra. A maioria portuguesa tem que ser sempre branca, pois só assim é que se mantém a identidade nacional. Agora se vivermos na utopia de que Portugal e os restantes países da Europa podem ser países de povos 100% brancos é o mesmo que dizer que não podemos hoje ou amanhã ir jantar ao restaurante chinês.

  5. Anónimo disse...

    Antes do 25 de Abril existiam um sem número de africanos que por serem portugueses não eram tratados como tal e depois do 25 de Abril lhes bastou solicitar um registo na Conservatória para assim se manterem. Se um ilegal tem acesso a ajudas é uma questão que o governo deve resolver e não culpa dos africanos. Mas o problema aqui é a cor da pele...Não querem pretos na Selecção, certo? Que tal resolverem de outra forma (manifestações, cartas, abaixo assinados) em vez de atacarem jogadores por serem de outras raças. È uma raiva incompreencível mal direccionada. Se ficam em África, é porque ficam lá , se jogam cá é porque jogam cá. Na olimpiadas também colocaram pessoal dos Palos a GANHR e como portugueses...ora, porque o Governo ganha algo com isso. Então serão os Palop´s os que devem ser atacados????

  6. zeca disse...

    Não meu caro/a. O problema não é a cor da pele. Não há nad que eu tenha escrito que nem neste post nem em qualquer linha que alguma vez tenha escrito, que afirme isso. Eu diria que não entendeu, mas é bastante óbvio que se faz de desentendido prepositadamente para simplificar a questão em seu benifício.

    Antes de mais, quantos dos desportistas actuais estão na situação que descreve? Nenhum, eles nem sequer eram nascidos, quanto mais residirem em portugal enquanto cidadãos adultos.
    Mas mesmo indo mais atrás... quantos dos actuais desportistas de origem africana faz parte de uma família que reside em portugal desde antes do 25 de abril? Pois meu caro, talvez um ou outro, se encontrar algum.

    Mas indo ao fundo da questão, está a dizer que têm que ser portugueses porque o estado novo assim definiu. Mas eu respondo-lhe, o 25 de abril serviu precisamente para acabar com estado novo e (supostamente) tudo o que estava mal. Os portugueses que estavam nas colónias tiveram naturalmente que dar à sola tendo como alternativa ser mortos. Eu pergunto, quantos brancos têm hoje em dia nacionalidade moçambicana, angolana ou guineense? E olhe que largos milhares lá nasceram, não tendo hoje em dia possibilidade de visitar a terra onde nasceram sem um visto especial.

    Quantos jogadores brancos há a vestir a camisola dos palops em qualquer desporto? Então antes do 25 de abril não havia "um número de europeus, que por serem portugueses...". Aí já não se aplica essa lógica? Porquê? Dê-me uma justificação para isso.

  7. Paul Willeman disse...

    >Quantos jogadores brancos há a vestir a camisola dos palops em qualquer desporto?

    A pergunta respondeu a minha! A questão é a cor da pele!!!
    Encontrar um desportista que na altura do 25 de Abril já cá habitasse realmente é uma pergunta retórica visto que o 25 de Abril foi em 1974 lolll.

    Existem inúmeros brancos com dupla nacionalidade angolana, moçmbicana e guineense pois nasceram lá mas dá sempre jeito, até para não lhes ser recusado o visto de entrada, nomeadamente na política, televisão etc etc e sei que tem como saber isso pois é taõ inteligente ou mais que eu.

    Aparte este assunto, li o blog pois disse que não tinha censura , mas pelos vistos só não tem censura os que conordam consigo, pois os outros começam logo a ser agredidos! As pessoas têm explicções e entendimentos diferentes conforme a experiência de vida e formação e não ter censura implica ser censurado pelos que não concordam? estou errado?

  8. zeca disse...

    >A pergunta respondeu a minha! A questão é a cor da pele!!!

    É preciso ter a puta do descaramento. Então eu respondo-lhe directamente, e depois decide qual é a minha resposta. Eu pensei que fosse só estupido, afinal tambem é hipócrita.

    > Encontrar um desportista que na altura do 25 de Abril já cá habitasse realmente é uma pergunta retórica visto que o 25 de Abril foi em 1974 lolll.

    Lol? Um grande lol é a sua lógica da batata. Oh hipócrita. Quem é que começou por dizer que 'antes do 25 de abril havia africanos que estavam em portugal'? Se esse não é o caso, então só prova a sua estupidez. É precisamente esse o meu ponto.

    >Existem inúmeros brancos com dupla nacionalidade angolana, moçmbicana e guineense pois nasceram lá mas dá sempre jeito, até para não lhes ser recusado o visto de entrada, nomeadamente na política, televisão etc etc e sei que tem como saber isso pois é tão inteligente ou mais que eu.

    Curioso, eu conheço dezenas de pessoas que nasceram em moçambique e angola e nem uma única tem dupla nacionalidade. Inclusivé, um foi recentemente deportado de angola, terra onde nasceu. Mas eu acho bem, se ele não tinha permissão para lá estar, ser deportado. Deviam era fazer o mesmo aos angolanos que cá estão na mesma situação que ele.

    >Aparte este assunto, li o blog pois disse que não tinha censura , mas pelos vistos só não tem censura os que conordam consigo, pois os outros começam logo a ser agredidos! As pessoas têm explicções e entendimentos diferentes conforme a experiência de vida e formação e não ter censura implica ser censurado pelos que não concordam? estou errado?

    Eu não comecei a agredir ninguem. Mas quem começar a pôr na minha boca coisas que eu não disse, pode ter a certeza que acabará por ser insultado por mim se insistir nisso. Eu sei discutir civilizadamente, se alguem põe na minha boca aquilo que eu não disse, ou o faz por não perceber o meu ponto de vista (estupidez) ou por hipocrisia.
    Eu hipocrisia desprezo, estupidez não desprezo mas já não tenho paciencia para gente estupida. O que não falta na internet é lugar para estupidez.

    Mas não, enganou-se. Tem censura como lhe acabei de explicar. Estupidez e hipocrisia são imediatamente censuradas. Opiniões diferentes são bem-vindas, mas opiniões diferentes não são o mesmo que estupidez e hipocrisia mascarados de chico-espertismo.

  9. Unknown disse...

    Sim, talvez seja necessária a puta do descaramento

    haviam africanos antes do 25 de Abril e não DESPORTISTA

    Também conheço vários deportados e se podem fazer o mesmo, força!!!

    Agride sim...várias pessoas que não concordam consigo e deveria ter a consciência disso se reler os comentários que faz aos seus posts.

    Não concordar consigo não faz de mim hipócrita nem estupido, faz de mim diferente. Se lhe dá o nome de Chico-Espertismo, eu aceito.
    Mas ser insultado por si não me faz impressão nenhuma.

    Paul Willeman

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