Síria

Muito se tem noticiado sobre a situação da Síria e respectiva resposta por parte do regime de Bashar al Assad nos últimos meses. Nos anteriores casos de tomultos de escala nacional em países árabes, a comunicação social simplificou ao máximo, mas no caso da Síria, a imprensa em estado deveras confusa.
Nota-se que não sabe que lado é que há-de tomar. Por um lado seria facil simplificar as coisas como se fez com os outros países árabes, mas do outro lado estão os russos e os chineses que neste caso, por interesse próprio, já deixaram bem claro que não estão para ficar a olhar para a um parceiro económico a ser destruído à custa de carnavais ditos revolucionários.

A síria é um país heterogéneo, com vários grupos étnicos e religiosos. Historicamente, cristãos, judeus, assim como um grupo de muçulmanos xihitas mais ocidentalizado, têm sido parte integrante do país. Mas uma vez que os muçulmanos se multiplicam como ratazanas, destruindo todo o tipo de progresso e recurso que lhes aparece pela frente, a ordem está claramente ameaçada.
Eles agora são a maioria absoluta e fazem questão de fazer o que fazem onde quer que estejam: destruição, violência, morte, atraso. Não só o fazem como o querem forçar o seu culto bárbaro a toda a gente.

Se noutros países foi fácil obter poder de fogo por parte dos tótós do ocidente, desta vez o governo mostrou um pouco mais de fibra e mostrou que não são só os fundamentalistas islâmicos que sabem brincar às guerras. Mostrou ainda que ele tambem tem amigos e que tambem os pode chamar ao barulho. Especificamente, a china e a rússia que são duas super-potências militatres.

Para quem se interroga sobre a origem das armas na síria e sobre a verdadeira natureza da 'revolta', aqui vai um pouco de luz: os tumultos são orquestrados por terroristas oriundos do paquistão e do afganistão financiados por interesses fundamentalistas islâmicos. As armas são levadas para a síria às toneladas e são restos da guera fria.
O regime não deixa de ser autoritário, mas quem pode esperar algo diferente na região? Quem é que meteu na cabeça dos teóricos ocidentais que agora se pode chegar ao mundo árabe e meter lá democracias representativas com eleições livres de quatro em quatro anos?
Obviamente, que as populações estão tão indocrinadas e ameaçadas pela violência islâmica, que o islão é obrigatoriamente resposta para tudo. Quem discordar é decapitado, apedrejado, enforcado, chicoteado, etc.

Se o governo de Assad cair, a síria irá pelo caminho que muitos outros países islâmicos seguiram. Tornar-se-á num país cada vez mais islamizado, em que qualquer tipo de liberdade é aniquilada. Pessoas de outras religiões começam a fugir e em 20 anos a população será totalmente islâmica. Isto foi o que aconteceu (e acontece ainda hoje) em todos os países islâmicos.
A siria, naturalmente está a mostrar mais resitência a este fenómeno. Os outros países árabes tambem o fizeram, só que não tiveram ninguem que os apoiasse. Desta vez com o apoio dos russos e chineses os cabeça-de-toalha já piam mais fininho.
A ver vamos, a síria deve ser olhada como uma esperança para o mundo face à ameaça do islão. Se Assad se aguentar firme, dará uma lição ao mundo mas não será facil. Especialmente tendo em conta que mesmo o ocidente já anda sistematicamente a dormir com o inimigo.

2 comentários:

  1. Unknown disse...

    Tem muito fundo de verdade aquilo que escreveste. E vale a pena lembrarmo-nos que os ditadores horríveis e feios como o Mubarack e o Khadafi pelo menos mantinham o controlo em relação ao fundemntalismo islâmico e garantiam que o Estado fosse secular. Depois da eclosão da Primavera Árabe, a vida das minorias nesses países nunca mais foi a mesma. Não é que dantes elas estavam bem, mas agora estão definitivamente bem pior. E o Ocidente ainda se congratulava com os benditos frutos democráticos paridos por essa mesma Primavera...

  2. Anónimo disse...

    Realmente é necessário saber distinguir o que representa a queda de uma "ditadura", quando quase sempre a "democracia" que a precede falha totalmente. Foram os casos da Tunisia, do Egipto, da libia, etc.
    Os EUA podem ameaçar o que quiserem pois se a ditadura cair na Siria, quem se irá lixar mais tarde, serão os europeus e russos, porque vivem mais perto dessas "democracias", infelizmente.

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